terça-feira, 23 de novembro de 2010

Pequi

Tudo bem, não é uma preferência nacional, na realidade passa bem distante disso. Mas aos amantes dessa fruta nativa do cerrado trago hoje como preparar o pequi sem muitos segredos. Confesso que tive que treinar meu cérebro para conseguir gostar do pequi, antes não conseguia nem ao menos sentir o cheiro do mesmo ao cozimento, hoje me gusta muito apreciá-los! É consenso que o ato de comê-lo demanda algum cuidado, pois essa fruta possui espinhos muito pequenos que impede que seja mordido, ele deve ser somente roído delicadamente. O pequi cai muito bem com o famoso franguinho caipira, se você mora na civilização o frango de granja serve, mas nunca será a mesma coisa daquele frango pego no fundo do quintal de sua avó, não se iluda. Pra que acha que o piqui é algo inútil e sem nenhum benefício se engana. Dele é produzido um óleo patenteado pelos japoneses (um absurdo) que garante dureza em materias metálicos. Mas o que nos interessa mesmo é saber que é rico em vitaminas A, C e E, tem a capacidadade de retardar a ação dos radiacais livres (moléculas responsáveis pelo envelhecimento e formação do câncer). Acho que vale a pena abrir a mente e aderir ao sabor peculiar do pequi. Não esquecendo de lembrar que a autora desses pequis foi minha professora de comidas tipicamente goiana Maryza Lemes (vulgo Maryzinha).




PEQUI


15 pequis
Sal à gosto
Pimenta-do-reino à gosto
2 dentes de alho
2 colheres (sopa) de óleo
Água para cozimento

Mãos à obra:

Quebre a casca do pequi e tire o caroço que é a parte do fruto que irá utilizar. Aqueça o óleo e adicione o alho amassado, antes que comece a dourar junte o pequi, sal e pimenta-do-reino. Cubra com água até pela metade e vá cozinhando, a medida que a água vai secando adicione mais água às gotas pra não deixar grudar no fundo da panela, mexendo sempre. Em fogo alto o cozimento gira em torno de 20 a 30 min.

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